sábado, 15 de maio de 2010

Saudades



 
Talvez falar mais uma vez de amor possa me deixar repetitiva. Parece que eu já escrevi tudo, já pensei em tudo, já inventei tudo. Parece que eu não tenho mais dedos nem cabeça pra falar dessas coisas. A distância anda me deixando um pouco zonza. Um pouco longe das palavras bonitas. A saudade me consome, literalmente. Me deixa fraca com aquela dor de tensão, nos ombros, pela ansiedade para que chegue a hora de te ver que não chega. A saudade me dá aquela sensação de corrosão no estômago que, segundo o meu pai, é resultado de um estresse bem alto. A falta faz o dia durar o triplo do que deveria e transforma o tempo curto que se tem pra matar a vontade naquele “vão” em que se dorme horas parecendo 15 minutos. Eu queria poder transformar a falta numa matéria, pra engarrafar essa dor toda e fingir que saudade não existe... Mas existe. E é bem grandona! Existe e me deixa repetindo tudo o que já escrevi, já pensei e continuo inventando. Com a melhor vontade do mundo, pra melhor coisa do mundo. VOCÊ...

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